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RAFAEL GOMES NA TUPODE

RAFAEL GOMES NA TUPODE

Rafael já viajou o mundo com seu skate, sendo sempre muito respeitado por todos os lugares que passou. 

“Sinônimo de skate técnico sólido e estiloso, Rafael Gomes é referência para gerações de skatistas brasileiros.
Um ícone do Paraná que teve o reconhecimento da 5Boro, uma respeitada marca de Nova York que lançou seu pro-model de shape internacionalmente, distribuído em diversos países.

Nascido em Maringá, Rafael Gomes desde cedo viajou para andar de skate nos EUA, principalmente a costa leste, onde lapidou seu skate em picos rústico sem frescura, com muita vontade de manobrar o que viesse pela frente.

Em 2010 foi eleito pela revista CemporcentoSKATE, o Skatista do Ano. Um título que demonstra uma fração do que esse skatista merece e representa para o skate brasileiro, apesar da sua personalidade humilde não dar pistas que se trata de uma lenda.” 

 

Foto por Fernando Gomes

Em que ano você começou a andar de skate e em qual lugar você mais andou quando começou?
 
Comecei a andar de skate por volta de 1992 influenciado pelos meus dois irmãos, Neto e Léo, em Campo Mourão. Tenho lembranças de andar bastante de skate na rua de casa, até dos vizinhos brigarem por causa dos obstáculos que a gente fazia… Rs 
Como Campo Mourão não tinha uma pista de skate na época a gente saia andar pela rua, mas não lembro de ter um pico clássico para as sessões nesse começo.
 
 
Quais são as suas inspirações desde quando começou a andar e em quem se inspira nos dias de hoje? 
 
Minhas inspirações desde que comecei foram meus irmãos, que sempre me incentivaram muito, meus amigos, Trakz, Morango, Fer, Gerdal, Narciso e vários outros amigos da época e também tinha influência dos skatistas de fora do Brasil, como Guy Mariano, Koston… Hoje em dia me inspiro muito nos amigos próximos da nova geração, andar com o Wilton, o Pedro, Felipinho e alguns outros, é uma motivação grande. Pra mim também é muito inspirador andar com meus amigos que estão acima dos 40 anos como Juninho, Sapinho, Coelho, Gian e outros irmãos que há muito tempo andam de skate e ainda hoje conseguem transmitir a alegria que o skate proporciona. 
 
Foto por Murilo Apenas Gosto
 
Você se profissionalizou em 2000 e sempre foi uma grande influência no skate brasileiro, muitos anos se passaram desde a sua profissionalização, o que acha que mudou de la pra ca no skate?
 
Muita coisa mudou, quando passei pra Pro a realidade era bem diferente da atual, as revistas impressas e os vídeo eram a forma da gente fazer o “corre” do Skate, tinha que colar em São Paulo direto ou dar um jeito de viajar com os fotógrafos e videomakers pra produzir, enviar as filmagens pros vídeos. Hoje a mídia mudou, com as redes sociais, as pessoas tem exposição instantânea pro mundo todo, até com relação aos patrocínios, eventos, a estrutura hoje é outra. Foi todo um processo e sou muito grato as gerações de skatistas que lá atrás fizeram acontecer mesmo sem estrutura nenhuma para eu conseguir viver do Skate e para o skate chegar no nível que está hoje aqui no Brasil.
 
Você sempre teve um skate diferenciado sempre filmou e produziu na rua, ganhou premiações de skatista do ano só produzindo na rua, competir em campeonatos nunca foi o seu foco, mesmo que antigamente era uma grande fonte para se destacar. Conte para a galera umas 3 lembranças mais foda de toda essa produção de filmagem e foto na rua que mais gostou de fazer. 
 
São tantos momentos e viagens marcantes que é difícil dizer 3, mas fazer a parte do Cityzen foi bem marcante por ser um projeto totalmente diferente, teve várias situações engraçadas e algumas tensas na companhia do Gui Guimarães, uma delas colamos de manhãzinha em uma área bem movimentada do bairro da liberdade, eu tava fazendo uma linha quando fui dar uma manobra e acertei uma braçada em um cara que estava passando na rua e eu não tinha visto, me desculpei de longe e continuei ladeira a baixo. Hahhaa
 
Foto por Murilo Apenas Gosto
 
Quais são as suas atividades fora do Skate, o que gosta de fazer quando não esta andando? 
 
Quando não estou andando de skate estou sempre na Retta e no Pluslife Café, que é a cafeteria que nasceu durante a pandemia e é uma extensão da Pluslife Store, loja que minha esposa tem já faz 14 anos. O café especial é um universo novo pra mim e que tem toda uma cultura que tô curtindo muito aprender. Outra coisa que priorizo bastante é estar com minha família.
 
E a loja Retta Skate Shop quando como começou e o que te inspirou na época para iniciar o projeto da loja, conte alguns perrengues porque nunca é fácil empreender no Brasil?
 
A Retta começou em 2009 com meus irmãos Neto e Léo e nosso amigo Sidney Arakaki, o que nos inspirou foi a possibilidade de fazer um projeto que pudéssemos contribuir com a cultura do Skate. Nós percebemos que o Skate  estava  por todos os cantos do Brasil e muitos lugares sem o acesso a peças e produtos de qualidade. Começamos com a loja online, o estoque era no guarda roupa da casa da minha mãe em Campo Mourão, de onde os e cada um fazia uma função  de  diferentes cidades, até porque todos tínhamos projetos paralelos, depois de um tempo o estoque foi pra Londrina, onde meu irmão Neto morava. Em 2015, com a entrada do Kaique Arita, a gente mudou toda a operação pra Maringá, que foi quando abrimos nossa primeira loja física, que sempre foi o sonho desde o começo. Em 2017, o Morimoto, chegou pra somar e conseguimos voltarmos pra Londrina como loja física.
Foram vários perrengues, desde fraude nas vendas on-line, empréstimos atrás de empréstimos e aquele corre de vender pra levantar dinheiro pra pagar os boletos do dia. 
A Retta é uma família em que todos os colaboradores vivem o skate e é muito gratificante ver o amor que todos tem pelo projeto. 
Graças a Deus e muita dedicação de todos que fazem parte, as coisas estão acontecendo, os perrengues sempre vão ter, mas temos que correr pra superar.  
 
Sobre alimentação o que tem buscado nos últimos tempos que te faz bem e te deixa mais preparado para as sessões?
 
Estou no foco de cuidar da minha saúde para que eu consiga andar de skate por muitos e muitos anos mais com qualidade de vida. Hoje temos varias referencias de como esses cuidados fazem a diferença, só olhar o Fabio Cristiano, é inspirador ver a pegada que ele anda de skate. A alimentação é importantíssima, também faço fortalecimento e agora também estou fazendo parte do Hirata Instituto,  um projeto do Dr Luciano Hirata, ele sabe muito, é especialista em medicina chinesa e está me ajudando bastante na recuperação dessa lesão que estou e também na prevenção de futuras, é um trabalho focado no corpo e a mente. 
 
Você já foi de marca gringa em NYC viajou o mundo produzindo e conheceu muita gente.  O que você sempre viu de positivo nas marcas gringas e o quanto o Brasil ainda pode melhorar aqui neste sentido?
 
Nesse tempo que tive a oportunidade de andar pra 5Boro e conviver com uma galera lá foi uma experiência Daora, o Tombo, que na época era o team manager,  se preocupava sempre com o bem estar dos skatistas, quando eu ia pra lá ele sempre perguntava antes o que eu precisava e quando chegava já estava tudo no esquema.  
No Brasil vejo que tem marcas que estão fazendo um trabalho legal, hoje sou grato por fazer parte só de projetos que são feitos por skatistas que tem esse cuidado. 
Mas no mercado do skate tem muita marca que usa o skate mas não fazem o mínimo para nossa cultura, marcas que foram criadas e se levantaram e que não dão atenção pra quem tá ali no dia a dia vestindo a camisa e ajudando a construir a marca. As marcas são feitas por pessoas, já vi vários projetos legais em que as pessoas que faziam a diferença saíram e quem entrou não tinha feeling nenhum pro Skate acabarem. Por isso é importante os skatistas se capacitarem para que as  marcas tenham skatistas a frente de projetos que façam a diferença para o Skate.
É importante que os skatistas e os consumidores se conscientizem e deem o suporte pra marcas e lojas que realmente façam pelo Skate. 
 
Foto por Amauri Junior
 
Quais lugares você já andou e que tem vontade de andar e nunca mais foi? Uma viagem marcante com o Skate? E diz ai 3 lugares que sonha um dia andar e conhecer?
 
Ixxx! Tem vários lugares, mas dois que nunca mais fui e tenho vontade de voltar é para o Japão e Barcelona, saudades dos amigos de lá. 
Uma viagem marcante com o Skate foi em 2010 com meu mano Renato Custódio, foram 40 dias de muito skate em New Jersey e New York, e várias histórias para contar. 
Meu sonho é dar a volta ao mundo hahahah  quero muito conhecer a Tailândia, China e  varias lugares da região Norte e Nordeste do Brasil. 

 
Você é considerado uma lenda para nós e para muita gente aqui e no Exterior, conte para nós qual o segredo de voce dar qualquer manobra e ter esse skills master, quando vemos uma linha sua ou uma simples manobra é muito style ver e rever. 
Conte este segredo pra nós hehehe. 
 
Hehhehehe o loco, tenho que andar muito e fazer muita coisa ainda pra chegar nesse nível de lenda. Mas fico muito grato pela consideração!! Amo andar de skate e ele me fez muitoooo bem, me mantém inspirado, pode ser esse o segredo hehhehe 
 
Que projetos esta participando atualmente e quando devem sair estes projetos?
 
Atualmente está rolando vários projetos legais, como o vídeo da Tupode, o Vídeo da ÖUS, também tem o da Retta que está em fase de edição, logo vai ter também o segundo Chancla video que estive recente em Portugal. Muita coisa legal acontecendo, apesar de eu não estar com o joelho 100%, estou no foco pra melhorar pra poder contribuir com esses projetos! O da Tupode sai ainda esse ano, os outros no primeiro semestre de 2022.
 
Sobre a marca TUPODE o que você notou de diferente e o que mais te chamou a atenção para querer fazer parte, e o que você espera realizar conosco?

Antes de fazer parte do time eu já gostava muito da Tupode, até por ser uma marca de um skatista, acompanhar os corres e pela qualidade dos produtos, de fazer os artigos diferenciados e clean do jeito que eu gosto, eu até comprava umas calças da Tupode na Retta, quando surgiu o convite pra participar do projeto passei a curtir ainda mais, porque vi de perto o comprometimento do Cleverson com nossa cultura, sempre empenhado em fazer projetos de vídeos, disposto a somar com os projetos pessoais dos skatistas do time, tem as qualidades que uma marca de skate precisa!

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